Quem está pensando em comprar ou alugar seu primeiro apartamento precisa lidar com algumas dúvidas sobre o que afeta a valorização do imóvel de interesse.
Isso é bem comum, afinal de contas, algumas explicações para o preço de um apartamento consideram o potencial que a região pode alcançar no futuro.
Mas, se ninguém pode dizer ao certo o que acontecerá nos anos seguintes, então, por que pagar por algo que pode não acontecer?
Calma, não é bem assim. Na verdade, existe uma explicação bem racional para essa valorização, e é o que apresentamos nos tópicos a seguir. Confira!
1. Localização do imóvel
Para esclarecer de imediato, a localização é um dos fatores que mais influenciam no preço e, por isso, o metro quadrado (medida utilizada para comparação e precificação) costuma ser mais caro em regiões que:
- têm uma bela vista definitiva;
- são homogêneas em nível social, com a presença de outros imóveis no mesmo padrão;
- estão localizadas em áreas centrais ou mais famosas, como à beira-mar;
- têm predominância de área plana;
- apresentam baixo índice de violência; etc.
2. Acessibilidade aos recursos urbanos
A acessibilidade aos recursos urbanos também entra para melhorar ainda mais a localização de um imóvel. Isso porque supermercados, padarias, farmácias, hospitais, vias de acesso bem planejadas e boas ligações de ônibus ou metrô facilitam a rotina dos moradores.
3. Segurança da região como fator de valorização do imóvel
Quando um bairro já está consolidado, a possibilidade de surgirem construções irregulares, que podem vir a abrigar atos ilícitos, é quase inexistente, o que aumenta o nível de segurança.
Mas, além disso, os índices de assaltos e roubos na região, que são medidos e divulgados pelos órgãos de segurança, também são levados em conta. Quanto mais tranquilo for o bairro, mais valorizado ele é.
Medidas de segurança privada, como portaria 24 horas, sistemas de câmera de monitoramento e ronda contratada pelos moradores podem aumentar a valorização do local.
Situações como a proximidade com delegacias, sistemas prisionais e batalhões da polícia, no entanto, podem diminuir o valor do imóvel no mercado, por serem os locais onde as medidas corretivas são realizadas.
4. Regularização da documentação do imóvel
Imóveis com atrasos nas taxas e impostos da prefeitura, que não tenham toda a documentação ou estejam atrelados a um processo de inventário podem ter seu valor diminuído.
Apartamentos com cobertura, por exemplo, nem sempre possuem autorização para a área construída na parte superior. Isso pode gerar despesas futuras com a correção do IPTU e multas da prefeitura.
5. Características físicas da construção
Prédios com revestimentos externos mais nobres, área de lazer completa e garagem com vagas livres, por exemplo, são mais bem avaliados.
A possibilidade de efetuar reformas também é levada em consideração. Cidades mais antigas podem ter casarões à venda que estão tombados pelo patrimônio cultural, e, portanto, não podem ter a fachada modificada.
A conservação atual, e se ela representa um grande custo para a gestão do prédio ou residência, também são pontos de atenção. Quanto maior for a necessidade de investimento frequente, menos valorizado ele pode ficar pelos custos que vai gerar na manutenção.
A forma como a valorização do imóvel é calculada ficou mais clara? Tais considerações devem ser utilizadas pelo comprador em sua escolha, afinal, é preciso pensar no investimento.
Quer receber mais dicas como essas em e-mail? Então, assine nossa newsletter!
Fonte: CrediPronto